VOZES E DOMÍNIOS

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Dicionário BDSM ----> Q

Quirt: Açoite com dois ou (ocasionalmente) três chicotes curtos afixados a um cabo longo.

Dicionário BDSM ----> R

Rainbow Kissing:  Rainbow Kissing é o ato de beijar a mulher menstruada após a ejaculação na mesma. O homem chupa o sêmen juntamente com o sangue menstrual e passa o fluido para sua boca através do beijo.
Rainbow shower: É a denominação que se dá ao ato da mulher menstruada urinar sobre o parceiro sexual.
Relho: Chicote de couro de cabo curto(www.senhorvrdugo.com).
Chicote Hard, de couro seco trançado que provoca  hematoma internos.(www.mestrejotasm.com.br)
Riding crop: Também conhecido como chicote de equitação. É um instrumento fino, flexível, com cabo rígido em uma das extremidades e fios de couro ou outro material semelhante na outra ponta. Muitas vezes tem uma pequena tala de couro no lugar dos fios.
Rimming: Rimming é o ato de beijar e lamber o ânus pelo prazer, estimulação ou com o objetivo de relaxar o esfíncter para práticas anais.
Rabo de gato: Chicote tipo flog com as tiras trançadas. 
Raquete: Utilizada para espancamento, como palmatória.
Regras:  Normas de conduta preliminares e básicas impostas à escrava. 
Régua: Utilizada para espancamento, pode ser uma eficiente palmatória.
Ritual: Pequena/média encenação durante uma sessão, com movimentos, comportamentos e falas pré-estabelecidos.
Roda: Móvel de tortura muito usado na Idade Média e pela inquisição que consiste numa roda onde a vítima é presa em X.
Nas torturas medievais a vítima tinha seus braços e pernas quebrados para impedir sua sustentação na roda que era girada na maior velocidade possível.
Nas práticas BDSM a roda e utilizada para colocar com facilidade a escrava em diversas posições, inclusive de cabeça para baixo.
A “roda” não precisa ser obrigatoriamente circular. Uma cruz de Santo André pode perfeitamente servir de roda, se girar. 
Roda de pinos: vide “esporas”.

domingo, 8 de maio de 2011

Dicionário BDSM ----> S

Sadismo:  perversão caracterizada pela obtenção de prazer sexual com a humilhação ou sofrimento físico de outrem.
Safeword:  Safeword é uma palavra de segurança usada no BDSM para interromper uma cena quando o limite físico ou psicológico do submisso é ultrapassado. O código normalmente é combinado antes do jogo ter início.(www.senhorverdugo.com)
Palavra ou gesto pré-estabelecido entre as partes que, uma vez utilizado pela escrava, demonstra que a mesma atingiu seu limite de resistência com a cena.( www.mestrejotasm.com.br)
Scat: prática de manipular ou ingerir fezes. Em relações de Dominação/submissão, consiste em defecar sobre o parceiro ou fazê-lo ingerir as fezes. 
Separador de pernas: Acessório feito de madeira ou alumínio cujo objetivo é separar as pernas da escrava(o)
Silver tape: Fabricada em polietileno na prata e trama de algodão com adesivo de resina e borracha é muito utilizada para fins de imobilização ou privação dos sentidos..
Snuff: Trata-se de um fetiche por imagens cinematográficas cujo conteúdo envolve tortura, sexo e assassinato.
A existência comprovada ainda é controversa, muitos acreditam tratar-se de um material falso com o objetivo de provocar reações fortes ou pânico.
Geralmente o conteúdo implica em assassinatos de animais, homens, mulheres ou crianças.
Somnofilia: Excitação obtida quando o individuo desperta um desconhecido através de carícias eróticas ou atos sexuais sem uso de força física.
Spanking: Definição do ato de bater no BDSM. Castigo físico que pode ser traduzido em forma de palmadas, com o uso de chicotes, chibatas ou acessórios semelhantes.
Não pode ser visto como uma mera pancadaria. É um componente da relação que visa o prazer mútuo, mesmo que na forma de punição da submissa.
Fatores psicológicos contribuem muitas vezes para a personificação do Dominador em pai, autoridade policial, ou figuras que simbolizam a coerção e a imposição da humilhação naquele momento.(www.senhorverdugo.com)
Nome utilizado dentro da comunidade BDSM para o ato de bater. No Brasil, spanking engloba o ato de bater com as mãos, chicote, vara, chinelo ou palmatória. Nos Estados unidos e Europa, há uma distinção entre o Spanking, Whipping e "Canning". "Whipping" é qualquer atividade que envolva chicotes e Canning, que envolva varas.:bambu, rattan, etc. (www.mestrejotasm.com.br)
Spread Bar: vide “Barra extensora”
SSBBW: Sigla de “Super Size Big Beautiful Woman”, é um fetiche por mulheres super gordas. Esse padrão físico é o objeto de desejo de muitos homens. Já existem sites, revistas e vídeos voltados para esse público.
Stalking: Ato de vigiar e seguir uma pessoa que é foco do desejo.
Stone butch: São lésbicas que não permitem que suas parceiras a toquem na relação sexual, extremamente devotadas no prazer oferecido, mas impenetráveis ao toque sexual.
Stop Code: vide “safeword
Strap-on: Acessório utilizado para penetração anal nas relações Domme/escravo. Normalmente é feito de material sintético e preso ao corpo por um cinto.
Sub alfa:  Em relacionamentos onde um Dominador possui mais escravas, uma submissa pode conquistar diante das outras uma posição de mais respeito.
Submissão: Disposição para obedecer, para aceitar uma situação de subordinação; docilidade, obediência, subalternidade. No BDSM é a posição do bottom.
Subspace:  Termo inglês que indica o estado de êxtase gerado pela liberação da endorfina.
Sucção:  Seringa hipodérmica adaptada para sucção dos mamilos ou do clítoris.
Supportive Opposite: Denominação dada às companheiras ou esposas que incentivam ou "montam" seus companheiros para a prática do crossdresser.
Suspensão: Técnica de bondage em que a pessoa imobilizada é suspensa parcial ou totalmente do chão. Pode ser por pontos fixos ou por meio de roldanas.
Suture Play: Jogos que envolvem suturas pelo corpo em formato de zíper.
Switcher: Indivíduo que sente prazer tanto dominando quanto sendo dominado, normalmente com parceiros diferentes.

 

 

Dicionário BDSM ----> T

Tafefilia: Excitação sexual ao sentir-se ou imaginar-se sendo enterrado vivo.

Tickling: Tortura através de cócegas pelo corpo.
Títulos Honoríficos: é comum o Top se auto-intitular honorificamente, em especial nos nicks utilizados pelo mesmo. Assim, utilizam termos como Lord, Herr, King, Imperador, etc. Porém, tais títulos não tem uma definição específica ligada a uma pratica ou comportamento (como Mestre, Dominador, Sádico, Dono e Mentor), sendo apenas uma auto-intitulação.
Toalha Molhada: utilizada para espancamento, sendo bastante dolorosa, mas segura por não deixar marcas.

Tongue split: É um fetiche de modificação corporal que consiste em cortar-se a língua, deixando-a dividida. No Império Bizantino era um tipo de punição, nos dias de hoje representa um estilo pessoal
Top: Definição daquele que está em posição de dominação. (Do inglês: "top" em cima).

Tornozeleira: Acessório usado nos tornozelos para fins de imobilização.
Tortura Genital: princípio básico da tortura genital é provocar sensações profundas e intensas diretamente nas zonas erógenas do corpo.

Trampling: Normalmente utilizado em podolatria, essa prática consiste em pisar-se o submisso(a).

Trave: vide “Cavalete”
Tronco: vide “Pelourinho”


Transvestismo fetichista: Quase exclusiva de homens heterossexuais, consiste no uso eventual de roupas do sexo oposto para obter satisfação sexual. Enquanto se transveste, o indivíduo geralmente se masturba, fantasiando pertencer tanto ao sexo masculino como ao feminino. Há quem o considere como um estágio intermediário em direção ao transexualismo. Não deve ser diagnosticado nos transtornos de identidade de gênero, nem confundido com homossexualismo. Os transvésticos têm, em geral, comportamento masculino nas suas relações sociais, mostrando preferências heterossexuais, embora também não seja raro envolvimento homossexual eventual.(vide crossdressing)

Tributo: No universo BDSM refere-se ao valor pago por um submisso à uma Dominatrix por serviços prestados.

Tricofilia: Atração sexual por cabelos e/ou pelos.


Tripsofilia: Indivíduos cuja excitação é desencadeada através de massagens.

Tripsolanofilia: O mesmo que tripsofilia

Troilismo: A excitação é proporcionada ao observar-se o parceiro(a) com uma terceira pessoa numa relação erótica ou sexual. O termo vem do Francês, trois, três.

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Dicionário BDSM ----> U

Urofilia: Prazer relacionado ao ato de urinar, receber, ou beber urina do parceiro. Em alguns casos a urina é depositada no ânus ou na vagina. Termos utilizados: Urofilia, Ondinismo Urolagnia ou Chuva Dourada.
Urolagnia: vide urofilia

Dicionário BDSM ----> V

Vampirismo: O mesmo que necrofilia.

Vela: Forma de tortura no BDSM onde a parafina derretida é derramada sobre o corpo do submisso(a).

Vergalho: Chicote feito com o órgão genital do boi ou do cavalo, depois de cortado, seco e retorcido. Também conhecido como "nervo de boi", foi utilizado na segunda guerra mundial em campos de concentração pela SS.

Voyeurismo: É o prazer sexual obtido pela observação de outras pessoas seminuas, nuas ou em relações sexuais, normalmente sem o conhecimento dos envolvidos.

Dicionário BDSM ----> W

Wannabe: Indivíduo cujo fetiche implica em amputação de seus próprios membros. Tem a fantasia de tornar-se deficiente físico.

Waterboarding: Técnica de tortura que consiste em jogar água no rosto da vítima imobilizada causando afogamento
Wash (Jogos com água/Lavagem): Cena que consiste em se lavar e/ou higienizar  escrava.


Wax: Vide “vela”


Wraps: Prática semelhante à “mumificação”, porém, sem a cobertura total do corpo da escrava..

Dicionário BDSM ----> X

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Dicionário BDSM ---> Y

Yin-yang: O diagrama abaixo simboliza o equilíbrio das forças da natureza, da mente e do físico. (Preto) e (branco) integrados num movimento contínuo de geração mútua representam a interação destas forças. Essa imagem foi fonte de inspiração para a evolução do simbolo do BDSM.
 Yin: o princípio passivo, feminino, noturno, escuro, frio
 Yang: o princípio ativo, masculino, diurno, luminoso, quente.

Dicionário BDSM ----> Z

Zelofilia : Excitação sexual relacionada ou associada ao ciúme.
Zonas de spanking: É importante ressaltar que existem zonas de risco nessa prática e que devem ser evitadas a todo custo para não transformar o prazer em aborrecimento.
Zooerastía: o mesmo que zoofilia
Zoofilia: Forma de obter prazer sexual com animais.

domingo, 3 de abril de 2011

Origem da Safeword



A origem da SAFEWORD, tal qual a conhecemos hoje, data de meados dos anos 80. A idéia amadurecida e popularizada através dos canais de discussão na época teve seu primeiro conceito semelhante ao de um sinal de trânsito.

O bottom (submisso) utilizava cores como forma de indicar ao Top (Dominador) o seu estado físico e emocional. No decorrer da cena, o Top perguntava a cor e o bottom através sinalizava seu estado pelo "verde, amarelo ou vermelho".O verde tinha o significado de que estava tudo sob controle, o amarelo era sinal de algum desconforto momentâneo e o vermelho um alerta de que algo não ia bem ou a ultrapassagem dos limites previamente estabelecidos. Essa idéia começou a ganhar corpo via internet e espalhou-se rapidamente, incorporando-se assim ao cenário de muitas comunidades e adeptos.Esses códigos evoluiram, foram adaptados e atualmente são combinados antes da cena, podendo ser uma palavra ou um gesto específico (casos em que o bottom está de mordaça ou encapuzado, por exemplo), variando em comunidades, confrarias ou parceiros que os adotam.



Origem da SSC: São, Seguro e Consensual




Origem da SSC: São, Seguro e Consensual
Essa frase surgiu em meados de 1983 (credita-se a David Stein) num dos relatórios do comitê GMSMA (Gay Male SM Activist é uma organização representativa no meio homossexual americano, sem fins lucrativos e comprometida com os interesses do SM e SSC.) e propunha uma conscientização sobre a necessidade de se praticar um SM seguro, desvinculando-o do comportamento autodestrutivo popularmente vinculado ao termo “sadomasoquismo”.

Sua aceitação, propaganda e popularização deu-se a partir da grande Marcha de Washington pelos Direitos dos Gays e Lésbicas pelo Contingente S/M - Leather em julho de 1987 e passou a figurar em inúmeros materiais promocionais, camisetas e boletins de divulgação da GMSMA. Na marcha de 1993 houve a consolidação durante a Conferência S/M Leather-Fetich e milhares de pessoas nos Estados Unidos e de outros países viram naquelas três palavras uma identificação imediata.Isso também se deu pelo fato de que ninguém pôde controlar seu significado, a interpretação é individual, e sendo assim adaptou-se perfeitamente bem a grande maioria dos praticantes espalhados pelo mundo. Foi uma alternativa ao RACK e a edgeplay que desobrigavam o uso da palavra de segurança.O objetivo original não foi uma forma e nem um ideal para se definir o SM, foi uma alternativa segura e um compromisso viável entre parceiros para definir um comportamento aceitável ou não no relacionamento.A questão do SSC é muito relativa e não pode ser vista de uma maneira simplista ou generalizada, nem tudo o que é seguro para uns o será para outros e vice-versa. Essa relatividade causa controvérsias e opiniões emocionais de ambos os lados, porém é uma situação que geralmente só o bom senso dos envolvidos pode equacionar.O que muitas pessoas desconhecem é que em momento algum a GMSMA definiu ou limitou o SSC, houve um movimento no sentido de proporcionar o diálogo e oferecer alternativas seguras dentro desse ambiente, mesmo porque não é razoável tentar controlar as emoções alheias nos mais diferentes cenários e nas mais diversas vertentes, a idéia original consiste em oferecer escolhas, poder optar pelo bom e pelo ruim dentro das possibilidades de cada individuo e poder viver o SM dentro de um nível aceitável de risco.O SSC por si só não é suficiente para livrar-lhe de uma situação de risco, mas é um ponto de partida para o estabelecimento de relações com um nível de segurança maior.


Origem do Emblema do BDSM

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História do BDSM




Especificar individualmente quando cada prática começou é uma tarefa árdua e quase impossível devido à diversidade de praticas abrigadas sob o acrônimo BDSM, pois cada uma delas tem origens tão distintas que nos levariam a uma longa jornada pela antiguidade.

Socialmente podemos referenciar o ano de 1918 como um marco para o surgimento do que chamamos hoje de BDSM. Foi quando surgiu a “London Life”, a primeira revista comercial com tendências fetichistas de que se tem notícia, em suas páginas começaram a ser veiculados os primeiros anúncios de encontros e festas privadas.No ano de 1946 foi impressa a revista “Bizarre” (http://www.bizarremag.com), cujo conteúdo era voltado ao Bondage, Dominação e Fetichismo. Sua distribuição era basicamente em clubes e ambientes sadomasoquistas.A explosão realmente aconteceu após a segunda grande guerra mundial, com a volta dos soldados começaram a aparecer grupos de motociclistas com claras tendências homossexuais, tendo o couro como sua bandeira e o S/M como uma prática social. Esses grupos começaram a ter uma forte influência estética sobre o vestuário, o couro passou a ser parte integrante da indumentária, virando um símbolo desse movimento.Em Nova Iorque no ano de 1951 foi fundado o primeiro local reconhecidamente S/M, o Shaw’s.Esse entusiasmo também se refletiu na Europa onde associações e locais S/M começaram a surgir num primeiro momento para grupos homossexuais. Grupos como “Berlin”, em 1964 na Alemanha, “Sixty-Nine Club”, em 1966 na Inglaterra, “VSSM” em 1970 na Holanda, “Boys Cuir France”, na França em 1973, “MSC” em 1974 na Bélgica.Em novembro de 1969 na cidade de Colônia na Alemanha, ocorre a primeira festa pública que reúne mais de cem pessoas. Dá-se nesse momento o impulso e a roda começa a girar. As grandes sociedades S/M da época começam a dar os primeiros passos. Nos Estados Unidos em 1971 a “Eulenspiegel Society”, na Europa em 1975, mais especificamente na Inglaterra a “European Confederation of Motorcycle Clubs (ECMC), em 1976 é fundada por Cynthia Slater e Larry Olsen a “Society of Janus”, em 1978 Pat Califia e Gayle Rubin fundam a “Samois”, um grupo formado por mulheres lésbicas baseado no romance História de Ó. Abriram-se as portas para as mulheres.Na Europa começam a desenvolver-se os grupos heterossexuais e também a aceitação do Switcher (indivíduo que tem prazer nas duas situações), criando-se assim novos espaços de encontro, mas ainda assim vinculados às associações pansexuais.Em 1986 forma-se o grupo de S/M austríaco “Libertine Wien”, em 1987 o “Flagellantenclub Fórum 88”, que chega a ter em 1995 aproximadamente 400 sócios. As festas S/M “Lês Fleurs du Mal”, realizadas no pub “Molotow”, em Hamburgo são realizadas com grande êxito em 1990. Essas festas aconteceram mensalmente por cerca de nove anos.Foi fundado no ano de 1987 o primeiro grupo estritamente heterossexual no seio da comunidade S/M, o alemão S/M-Sündikat Hamburg, que logo desenvolveu uma intensa atividade social, editorial e divulgadora. (Schlagworte Ressourcenliste Version 0006ª, mazo 2000). Foram os realizadores da primeira grande festa S/M européia, na galeria “Abriss” de Hamburgo, com mais de 700 pessoas. Calcula-se nesse mesmo ano a existência de aproximadamente 200 grupos S/M nos Estados Unidos e 180 na Europa, destacando-se a Alemanha com 53 grupos. Outros continentes não foram considerados por não existirem dados confiáveis.Foi realmente a partir dos anos 90 que se intensificou o desenvolvimento de casas, clubes, associações e literatura destinada ao gênero.Originalmente B/D (Bondage e Disciplina), D/s (Dominação e submissão) incorporavam-se ao Sadomasoquismo (S/M, S&M e SM). Muitas pessoas envolvidas nessa subdivisão não quiseram estar associadas a práticas mais violentas ou vistas como abusivas. Muitas discussões se seguiram com os grupos envolvidos e acordou-se um novo acrônimo mais abrangente: BDSM (Bondage e Disciplina, Dominação/submissão e Sado-Masoquismo).O PAPEL DA ALT.SEXEm Abril de 1991 foi criado um grupo de discussão na Internet chamado alt.sex, a partir daí é que as siglas BDSM tornam-se conhecidas, mas vamos primeiro compreender essa terminologia toda.Era popular na época o NEWSGROUP, que é um grupo de discussão categorizado que circulava numa rede chamada USENET (Users’ Networks, ou Utilizadores da Rede). As categorias mais populares eram “alt”, “comp” e “rec”. Só para exemplificar, existiam categorias alt.music, alt.games, alt.movies e obviamente alt.sex. Foi essa a mola propulsora que tornou a comunicação mais abrangente e permitiu a uma discussão mais ampla do BDSM.Atualmente a Internet permite uma interação dinâmica, temos todo o tipo de informações à mão, basta pesquisar, existem vários grupos de discussão brasileiros das mais variadas vertentes. A informação está disponível e fácil para quem está chegando agora e a propagação dessa filosofia está tendo penetração em todas as mídias.